O DIÁLOGO, A EMPATIA E A COMPLEXIDADE


CRIANDO ABERTURA

A partir de agora, vamos apresentar e sugerir reflexões sobre os conceitos e a prática do diálogo, da empatia e da complexidade como ferramentas de escuta, observação e ampliação da compreensão dos acontecimentos do dia a dia e, em especial, das situações que nos desafiam e demandam tomada de decisão.

Os conteúdos ajudam a perceber a importância de valorizar as diferenças entre as pessoas, mais que tolerá-las, pois é a multiplicidade de olhares que favorece a aprendizagem, a inovação e o nosso progresso como sociedade.

Ao longo desta jornada, disponibilizaremos atividades que fixam os aprendizados, e você poderá revisitá-las sempre que quiser. O primeiro passo para fazer escolhas sustentáveis é melhorar a qualidade da escuta e da observação.
Para iniciar este fundamento do Programa Cultura de Paz.

A seguir, propomos um exercício de diferentes perspectivas. Observe as imagens abaixo com atenção. O que você enxerga nelas?

As imagens mostram ilustrações que possibilitam mais de uma interpretação sobre o que está sendo representado. As composições são ambíguas e construídas de forma que pareçam diversas figuras. Em uma visão macro é possível observar um cenário que em detalhes nota-se outros elementos construindo a definição de diversas imagens.

Aceitar as diferenças e se abrir para novos aprendizados é estar receptivo às diversas interpretações que uma imagem pode oferecer, às vezes simultâneas e até contraditórias. Essa é uma disposição unicamente interna, como um interruptor que só você pode ligar e desligar, sempre que quiser.

Muitos conflitos surgem quando não ligamos o interruptor dessa intenção. No escuro, e tomados pelo medo, atacamos. Esta foi uma conquista evolutiva importante que nos trouxe até aqui. Mas, será que o estresse com tamanha intensidade é benéfico?

Você já deve ter passado por alguma situação desconhecida que lhe causou insegurança. Um projeto cujo tema não era sua especialidade; uma equipe de trabalho com perfil muito diferente do seu; uma reunião sem pauta; uma mudança brusca ou qualquer experiência totalmente nova.

  • Você se lembra de como agiu para aliviar o estresse e o medo, abrindo espaço para novas aprendizagens?
  • Foi possível encontrar “o interruptor” para iluminar os cenários e os caminhos possíveis?
  • Criar abertura e uma curiosidade apreciativa sobre a situação ajudou a reduzir a sensação de ameaça?

Agora, sabendo que nossa interpretação é sempre parcial e influenciada por crenças pessoais, que tal mudarmos nossos hábitos de atenção e comunicação? Em vez de dizer que “uma coisa é...”, experimente dizer “para mim, parece que essa coisa é...”.

Diante da multiplicidade dos estímulos, confira algumas dicas de atenção:

Olhe sempre nos olhos.

Escolha uma única coisa para colocar atenção por vez.

Alimente uma curiosidade genuína sobre as pessoas e situações.

Parafraseie se necessário (“deixe-me checar se entendi...”).

Ao se distrair, seja gentil com você mesmo e retorne a atenção ao foco.

Treine todos os dias, com intencionalidade!

Sair do “automático” deixa-nos menos reféns e torna-nos mais protagonistas das nossas escolhas.

Para Pensar

Vamos treinar a ampliação do olhar para evitar distorções na interpretação dos fatos?
Os vídeos a seguir apresentam, de forma cômica, situações em que o primeiro julgamento dificulta o entendimento real da situação. Assista a eles e se descontraia!

Versão alternativa (em português): https://www.youtube.com/watch?v=RXuh7cEzxlA


OUVINDO PARA COMPREENDER

Qualificar a presença, a escuta e a percepção é a chave para compreender as situações desafiadoras por sua complexidade.

A escuta é um ato de atenção para com o outro, de respeito com relação a sua pessoa, de abertura ao seu mundo. [...] Isto só é possível se estivermos dispostos a suspender provisoriamente as nossas próprias vozes, a calá-las ou, no mínimo, moderá-las. Escutar é um ato de hospitalidade.

Francesc Torralba (A Arte de Saber Escutar).

Um exercício de paciência, muitas vezes de espera e de força para interromper a pressão por conclusões rápidas e precipitadas é, sobretudo, um exercício de acolhida incondicional da vida, do outro e, portanto, de empatia.


SUSPENDENDO O JULGAMENTO

Numa escuta empática, ouvimos sem interromper, sem interrogar, sem opinar, sem aconselhar e, sobretudo, sem julgar. É um espaço exclusivo para o outro dizer o que o preocupa, o que acha importante, o que precisa e, de modo geral, sobre a forma como está interpretando a situação. Veja, a seguir, um exemplo de uma situação interpretada de duas formas diferentes.

Clique e arraste a seta para mudar a perspectiva da imagem.

A imagem é composta por duas telas. Na primeira encontramos um escritório com três pessoas, um homem sentado em uma cadeira e com um notebook em cima da mesa, duas mulheres, sendo que, uma está em pé e outra sentada em sua mesa de trabalho. Sobre a cabeça do homem está desenhado um balão com o seguinte texto: “Nossa, como reclama! Já não basta essa quantidade de trabalho e calor, ainda tenho que lidar com interrupções frequentes por besteiras!”. As mulheres demonstram estar cansadas, a tela do computador mostra 41 graus de temperatura. Na segunda imagem é o mesmo escritório com três pessoas, um homem sentado em uma cadeira e com um notebook em cima da mesa e duas mulheres, sendo que, uma está em pé e outra sentada em sua mesa de trabalho. Sobre a cabeça do homem está desenhado um balão com o seguinte texto: “Nossa, é a terceira vez que ela se queixa. Talvez tenha uma condição de saúde que demande por um ambiente mais arejado. Vou consultá-lo e saber o que eu posso fazer para ajudar!”. As mulheres demonstram estar cansadas, a tela do computador mostra 41 graus de temperatura.

Para Pensar

Quais foram suas impressões sobre as diferentes perspectivas e interpretações da situação? Que fatores você acha que interferem na postura do colega de trabalho?

Agora, convidamos você a mergulhar no universo de diferentes pessoas e em seus lugares de fala. Vamos calçar outros sapatos? Prepare-se para histórias marcantes, narradas por funcionários que gentilmente se propuseram a ouvir e compreender situações de alta vulnerabilidade, mas que infelizmente permeiam o cotidiano e exigem sensibilidade.

Durante a escuta, observe-se. A empatia contém um traço essencial de autoconhecimento. Ao analisarmos os motivos e a intensidade de como somos afetados pelos outros, identificamos alguns dos filtros que determinam como existimos, enxergamos e nos relacionamos com o mundo que nos rodeia.

Esse processo favorece que estabeleçamos limites sobre o que somos capazes de suportar ou não. É importante que você se sinta livre para não fazer essa escuta neste momento, sem qualquer prejuízo pedagógico. São histórias de violência. Somente você é capaz de saber se está preparado para entrar em contato com elas e, a partir delas, com você mesmo.

Sapato - 01

Depois de ouvir essas histórias, você acredita que é possível gerar empatia e aprender com as experiências de outras pessoas?

Atividade 1 - Reflexões sobre a Empatia

Após ouvir esses relatos, é comum se emocionar. Acolha, identifique os sentimentos, fortaleça-se e procure refletir sobre ações e atitudes que ajudem a enfrentar o desconforto na raiz de suas causas, de maneira pacífica, individual e coletivamente.

CLIQUE AQUI PARA REGISTRAR SUAS REFLEXÕES SOBRE OS VÍDEOS.

Criar intencionalmente um espaço democrático e livre para o outro existir, com suas forças e vulnerabilidades, além de ampliar a visão de mundo, favorece o reconhecimento das diferenças, das infinitas formas de enxergar e das condições possíveis para lidar com os conflitos, evidenciando que cada ser humano é único e, por isso, rico na sua singularidade. A verdadeira empatia é aquela que possibilita a compreensão das situações a partir da perspectiva do outro.

Atividade 2 - checklist

Quando em um conflito, o espaço de confiança e acolhida é imprescindível para que um plano de SUPERação possa ser criado e apoiado a partir das necessidades identificadas. Resolver os problemas pelos outros tira a autonomia e a oportunidade de aprendizagem e acaba sobrecarregando quem não deveria.

A seguir, elaboramos um checklist para que você reflita sobre sua prática da empatia. Assinale as alternativas com as quais se identifica.

Consigo perceber o sofrimento ou a alegria do outro como ele sente?

Ajudo o outro a reconhecer suas próprias emoções e necessidades?

Demonstro apoio e crença que o outro será capaz de encontrar uma solução e superar o conflito?

Para Pensar

Assista ao vídeo e reflita: será que é esse tipo de escuta que temos oferecido nos nossos relacionamentos?

https://www.youtube.com/watch?v=BxlfjHl9XUE&vl=pt


EMPATIZANDO

Ouvir e empatizar verdadeiramente é uma oportunidade de conhecer genuinamente o outro, seus pressupostos, crenças e valores. Criar um espaço verdadeiro de escuta é dizer nas entrelinhas que o outro importa. A sensação de ser importante e ter sua existência reconhecida é um passo enorme na redução das vulnerabilidades, no engajamento e na sensação de pertencimento.

No ambiente de trabalho, observar a diversidade é fundamental para que as distintas competências sejam colocadas a serviço de projetos conforme perfil e potencial, propósito e/ou anseio de desenvolvimento de cada funcionário.

Imagine uma equipe que não se conhece, não cria espaços intencionais para se conhecer e gerar vínculos.

Como pode haver parceria, colaboração e inovação se não se conhecem ou compartilham tarefas, talentos e pontos a lapidar?


DIALOGANDO E COCRIANDO

Uma técnica de conversação

O chamado “diálogo de Bohm” é uma técnica de conversação que tem como pré-requisito reunir pessoas com objetivos comuns, mesmo com diferentes perspectivas e significados sobre um tema, em que a escuta e a compreensão mútuas gerem inovação. Nesse contexto, o diálogo é uma maneira de aproveitar a energia das diferenças, canalizando-as para algo que nunca foi feito antes.

A seguir, baixe a transcrição do podcast complementando o conceito do “diálogo de Bohm”. Baixar transcrição.

A seguir, acompanhe um podcast complementando o conceito do “diálogo de Bohm”:

Diálogo de bohm

Em um diálogo, todo mundo está livre [...] É uma harmonia entre o individual e o coletivo, na qual o todo constantemente se move na direção da coerência. Assim, existe no diálogo, tanto uma mente coletiva como uma individual e, tal como uma corrente, o pensamento flui entre eles.

David Bohm

É impossível obter essa coerência no diálogo pela força, pela manipulação, pelo controle ou pela persuasão. Então, fica a reflexão:

Para Pensar

  • Você se prepara e contribui para uma escuta generativa nos ambientes em que participa de diálogos?
  • Cuida para que os significados fluam livremente?

A palavra discussão, assim como a palavra debate, tem a mesma raiz que percussão e concussão: quebrar, fragmentar, isolar. Quando discutimos em um grupo, há disputa de poder, de verdades, de significados, de modo que uma única prevaleça. Diferentemente do diálogo: ninguém está tentando ganhar.

Confira a seguir outras características do diálogo e da discussão:

A imagem mostra um homem e uma mulher se cumprimentando, dando as mãos em um ambiente de escritório.
  • Abrir questões.
  • Mostrar.
  • Estabelecer relações.
  • Compartilhar ideias.
  • Questionar e aprender.
  • Compreender.
  • Ver as relações entre as partes e o todo.
  • Fazer emergir as ideias.
  • Revelar a pluralidade das ideias.
A imagem um homem e uma mulher parecem estar discutindo, ela está apontando o dedo para ele e ele está com os braços estendido questionando.
  • Fechar discussão.
  • Convencer.
  • Marcar posições.
  • Defender ideias.
  • Persuadir.
  • Explicar.
  • Examinar as partes em separado.
  • Descartar as ideias.

Atividade 3 - checklist

Quando o objetivo de uma atividade é uma construção coletiva, o seu comportamento favorece um ambiente de diálogo ou de discussão? Verifique o checklist a seguir, reflita e assinale “sim” ou “não”, de acordo com as ações que costuma praticar. Ao final, clique em “Finalizar”.

checklist do diálogo

Deixo correr o pensamento de forma livre, suspendo julgamentos e apenas observo.

Olho, vejo, sinto e experimento como se fosse a primeira vez.

Procuro perceber valores, crenças e pressupostos que dão forma aos significados.

Expresso minha subjetividade sempre na primeira pessoa do singular (eu).

Não interrompo, não comparo, não classifico, não generalizo e não reajo de forma violenta.

Esforço-me para ouvir ideias ou experiências diferentes das minhas de forma apreciativa.

Falo para o centro do grupo (e não para uma pessoa específica).

Dou oportunidade para outros falarem antes de pedir a palavra novamente.

Clique aqui para guardar esse checklist.

COMPREENDENDO A COMPLEXIDADE
OU O “BEM-PENSAR”

Quando abrimos espaço para o novo e para as múltiplas perspectivas, aumentamos as chances de alcançar uma percepção mais real da vida, com toda sua complexidade.

A complexidade, a um primeiro olhar, é um tecido (complexus: o que é tecido junto) de constituintes heterogêneas inseparavelmente associadas: ela coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. Num segundo momento, a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomênico. Assim, a complexidade se apresenta com os traços inquietantes do emaranhado, do inextricável, da desordem, da ambiguidade, da incerteza...

Edgar Morin

Segundo o autor, quem pensa a partir do filtro da complexidade pensa bem e compreende bem. Dessa forma, considera que:

Tudo tem muitos lados e partes (forças e variáveis). Existem lados conhecidos e desconhecidos.- Todos esses lados se comunicam e são interdependentes. - Nenhuma das partes está fora de um contexto. - Tudo está em constante transformação.

A complexidade nos ajuda a quebrar o filtro da linearidade, do binarismo, da fragmentação e do imediatismo. Aceitar que a realidade é difusa e inacabada ajuda a reconhecer as conexões entre os elementos da realidade.

Uma tomada de decisão responsável requer compreender de forma ampla e profunda uma situação, bem como as causas, os efeitos, as forças e as variáveis. Exige humildade para admitir que não temos todas as respostas. É preciso investigar: ver de todos os lados, pontos e perspectivas possíveis.

Importante

Se a ignorância é fonte de violência, considerar a complexidade é o antídoto!

O desafio do nosso tempo é atar as partes do pensamento que fragmenta e separa o racional do emocional, incorporando o uno no todo e este na unidade. Considerar a interdependência de cada pedaço deve ser um esforço deliberado e protagonizado por cada cidadão que deseja compreender o mundo e fazer escolhas inteligentes.

Atividade 4 - checklist

Às vezes, as distorções acontecem sem que percebamos. Verifique os itens do checklist e se autoavalie, respondendo “sim” ou “não” de acordo com suas percepções. Ao final, clique em “Finalizar” para ver as respostas, e, se desejar, poderá também baixar o checklist.

checklist do diálogo

Considero sempre duas ou mais fontes relevantes de informação.

Sistematizo e organizo os elementos de cada situação e os impactos uns nos outros (relação de causa e efeito).

Comparo somente elementos de natureza similar.

Evito captar circunstâncias episódicas e recortadas das situações. Olho sempre o histórico e o contexto.

Observo somente os fatos objetivos, reduzindo julgamentos.

Testo a hipótese antes de inferir ou tirar conclusões.

Opto por me comunicar a partir de palavras e conceitos universais.

Clique aqui para guardar esse checklist.

Atividade 5 - VAMOS PRATICAR?

Verifique as frases a seguir e correlacione as afirmações com as respectivas tipificações. Ao final, clique em “Finalizar” para verificar o resultado.

Digite os números correspondentes nos campos em branco:

1. Se você critica a polícia, tenho certeza: ou é bandido ou é defensor de bandido.

Generalização

2. Tem gente que gosta de complicar tudo.

Vitimização

3. Sou especialista nesse assunto. Tenho que ser convidado para todas as ações relacionadas ao tema.

Personalização

4. Minha sugestão não foi considerada. Sabia que iam me boicotar. Sou um incompetente mesmo...

Pensamento Binário

MODELO DE CYNEFIN: ORGANIZAR AS IDEIAS, PLANEJAR E TOMAR DECISÕES

O modelo de Cynefin é um recurso que pode contribuir na organização das ideias, planejamento e tomada de decisão. A partir do levantamento de dados sobre a situação, os fenômenos podem ser enquadrados em cinco contextos de acordo com a natureza da relação entre causa e efeito, conforme segue:

O infográfico está dividido em quatro partes, no primeiro quadrante temos a palavra Complexo. No segundo quadrante temos a palavra Complicado. No terceiro quadrante temos a palavra Caótico. E no último quadrante temos a palavra Simples.

Adaptado de https://en.wikipedia.org/wiki/Cynefin_framework

COMPLEXO

Relação entre causa e efeito é sistêmica, como numa engrenagem, e não são tão fáceis de identificar. A abordagem é investigar todos os lados, sentir, entender e orquestrar a ação entre as várias partes.

COMPLICADO

Causa e efeito é uma relação que exige análise de um especialista. Para resolver, é necessário sentir e entender, analisar as práticas mais atuais e, só então, agir.

CAÓTICO

Não existe relação sistêmica entre causa e efeito, porque sofre mudanças constantes e imprevisíveis. A maneira de decidir é primeiro agir e depois sentir e entender. Não existem maneiras de mensurar as inter-relações.

SIMPLES

Causa e efeito é uma relação visível, óbvia. Para resolver, basta sentir e entender, categorizar conforme as regras e processos já estabelecidos e agir.

COMPLEXO

Relação entre causa e efeito é sistêmica, como numa engrenagem, e não são tão fáceis de identificar. A abordagem é investigar todos os lados, sentir, entender e orquestrar a ação entre as várias partes.

COMPLICADO

Causa e efeito é uma relação que exige análise de um especialista. Para resolver, é necessário sentir e entender, analisar as práticas mais atuais e, só então, agir.

CAÓTICO

Não existe relação sistêmica entre causa e efeito, porque sofre mudanças constantes e imprevisíveis. A maneira de decidir é primeiro agir e depois sentir e entender. Não existem maneiras de mensurar as inter-relações.

SIMPLES

Causa e efeito é uma relação visível, óbvia. Para resolver, basta sentir e entender, categorizar conforme as regras e processos já estabelecidos e agir.

ATIVIDADE 6 - VAMOS PRATICAR?

Agora que você já conhece o modelo de Cynefin, organize as situações a seguir conforme o contexto predominante:

Clique e arraste as áreas dos campos em branco:

  • A violência escolar
  • Transtornos mentais
  • Contratações
  • Quebra-quebra em manifestações
  • Complexo
  • Complicado
  • Simples
  • Caótico

Saiba Mais

Acesse mais informações sobre o modelo de Cynefin.

Considerações Finais

A partir das reflexões e conceitos apresentados, busque ativar a sua escuta, atenção e a compreensão antes de tirar conclusões precipitadas e tomar decisões. Esse exercício, só você pode fazer por você. E sempre que possível, influencie àqueles que estão a sua volta a fazer o mesmo. Os resultados serão surpreendentes!

Referências

BOHM, David. Diálogo: comunicação e redes de convivência. São Paulo: Palas Athena, 2005.

BOWLBY, J. Formação e rompimento de vínculos afetivos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

CARVALHO, Edgard de Assis et. al. Ética, solidariedade e complexidade. São Paulo: Palas Athena, 1998.

JARES, Xesús R. Pedagogia da convivência. São Paulo: Palas Athena, 2008.

MORIN, Edgar; LE MOIGNE, Jean-Louis. A inteligência da complexidade. São Paulo: Peirópolis, 2000.

MORIN, Edgar. A ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1998.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2005.

MORIN, Edgar. A cabeça bem feita. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.