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COMO COMBATER O PROBLEMA

Vitimismo

Se o racismo é estrutural e todos nascemos e crescemos naturalizando e reproduzindo atitudes racistas, então somos todos racistas. Compreender isso não deve ser motivo de constrangimento, mas sim de autorreflexão, para que possamos pensar onde reproduzimos comportamentos racistas. Só assim poderemos desnaturalizar o racismo.

Mesmo que a pessoa branca não se veja como racista, ela acessa vantagens por ser vista como parte da branquitude. Ou seja, não depende necessariamente de o indivíduo branco querer ou não fazer parte do sistema racial. Mas isso não significa que não seja possível combater as desigualdades que essa hierarquia promove – não se pode abandonar os privilégios, mas se pode questioná-los e aproveitá-los para promover a discussão e a luta por igualdade.

Protagonismo

Uma das principais ações para combater o racismo é a recuperação e a valorização da produção, da história e da cultura da população negra. Assista ao vídeo e entenda melhor como isso acontece na prática.

Lugar de fala

O conceito “lugar de fala” foi apresentado por Gayatri Chakravorty Spivak (Calcutá, 1942), teórica literária, crítica feminista e professora da Columbia University, em seu livro Pode o subalterno falar?(1985). O vídeo a seguir explica a importância do entendimento desse conceito na educação antirracismo.

Cotas raciais

Você sabe como funcionam as cotas raciais nas universidades? Qual é a sua opinião sobre essas e outras ações afirmativas?

Letramento racial

Letramento racial é uma abordagem de autorreflexão permanente voltada à percepção dos impactos do racismo em nosso cotidiano, ao nos colocarmos enquanto parte do problema e de sua solução.

Esse processo se baseia em etapas que andam unidas e que devem ser trabalhadas sempre que possível. São elas:

Gostou das dicas? Veja o vídeo a seguir com um resumo desse passo a passo.

Infância e educação antirracista

Outra possibilidade de lidar com a questão é promover a educação antirracismo desde a infância. Uma geração que cresce sabendo que o racismo existe, que não o naturaliza e está ciente de que somos todos diferentes (e que isso é ótimo!) com certeza será uma geração melhor e menos estruturada pelas hierarquias raciais.

Aqui vão algumas dicas para lidar com a questão com os pequenos: